sábado, 20 de janeiro de 2018

Relatório do 4º Trimestre de 2017

Por Sérgio Franco




O relatório do 4º trimestre de 2017 já pode ser acessado AQUI!

As notícias não poderiam ser melhores! 
Foi constatado um aumento de 61,96% do quarto trimestre de 2016 para o quarto trimestre de 2017!

As mulheres se destacaram, tiveram um aumento na participação delas de 63,63% quanto comparamos os últimos trimestres de 2016 com 2017, sendo que em números absolutos elas cresceram 160%, número que impressiona quando comparamos com o crescimento de 61,96% do número total de ciclos/hora



Breve divulgaremos o relatório anual e traremos mais boas notícias para todos.

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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Elas estão fazendo a diferença!



As mulheres estão fazendo a diferença no crescimento do uso da bicicleta como meio de transporte em Niterói!

Apesar de ainda terem uma presença menor, 21% de participação na contagem de setembro de 2017 da ciclovia na Av. Amaral Peixoto, os aumentos em números absolutos surpreendem.

Ao analisarmos a comparação do período de janeiro à setembro de 2015, 2016 e 2017, conseguimos constatar o quanto a participação delas tem feito a diferença. 

De 2015 para 2016, tivemos um crescimento de 20,3% no número total de ciclos, 20,5% no número de homens no uso da bicicleta e praticamente o mesmo aumento para as mulheres de 20,2%. 

Mas é de 2016 para 2017 que vemos um salto impressionante no crescimento da participação delas usando as bicicletas. O número delas aumentou 120,3%, enquanto o crescimento de homens e do total de bicicletas permaneceu estável, ou seja, eles cresceram 20,5% e o total de ciclos cresceu 69,2%.




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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Relatório 1º Trimestre 2017

Por Sérgio Franco


Sim, mais mulheres estão usando a bicicleta! 

Elas começaram meio tímidas mas estão crescendo, tanto em relação aos homens quanto em números de ciclos!

Para se ter uma ideia, no 1º trimestre de 2015, ano em que começamos a monitorar o número de ciclos nesta ciclovia, a participação das mulheres foi de apenas 10,7% em relação aos homens, contudo agora, no primeiro trimestre de 2017 elas são 14,3% dos usuários da bicicleta como meio de transporte, um crescimento de 33,64% na participação.

Mas o crescimento é mais notável ainda quando tratamos de números absolutos, 201,33% de aumento quando comparamos o primeiro trimestre de 2015 com o primeiro trimestre de 2017.

E acreditamos que o crescimento vai continuar.


O aumento no número total de ciclos também foi considerável. No primeiro trimestre de 2015, a média de ciclos por hora foi de 68,5 ciclos/hora, agora em 2017, a média do primeiro trimestre foi de 156,3 ciclos por hora, um aumento de 128,17% no número de usuários da bicicleta e outros meios ativos de transporte.

Ciclista atrai ciclista! Parece que a máxima é mais do que verdade e quanto mais pessoas utilizam a bicicleta, mais pessoas tendem a aderir a este meio de transporte.


Do primeiro trimestre de 2015 para o primeiro trimestre de 2016, tivemos um aumento de 36,05%, mas do primeiro trimestre de 2016 para o primeiro trimestre de 2017 tivemos um aumento de 67,7%. 

Não só os números de ciclos por hora crescem mas a velocidade com que crescem também.




Não podemos considerar que a inauguração do Bicicletário da Praça Arariboia ou a abertura do túnel Charitas-Cafubá tenham impactado neste aumento, pois o bicicletário só foi inaugurado dia 27 de março, depois da realização da contagem, e o túnel somente foi aberto aos usuários no dia 6 de maio de 2017. 

Teremos que esperar as próximas análises para ver de alguma das novas estruturas provocaram algum impacto.

Infelizmente os problemas persistem, com carros invadindo a ciclovia e não respeitando a preferência nos cruzamentos. 


Problemas que poderiam ser minimizados com uma melhor fiscalização e a implantação de placas educativas. Aliás, estas foram doadas em dezembro de 2016 por um projeto da Faculdade de Empreendedorismo de UFF e até hoje não foram instaladas.

Já relatamos o problema na matéria de 16 de Abril que pode ser lida AQUI!

O fato é que a ciclomobilidade, com todos os problemas que ainda existem, já é uma realidade em Niterói. 

Temos setores dentro da prefeitura que trabalham intensamente para que esta seja cada vez melhor, porém, dentro da mesma administração, encontramos órgãos (no sentido lato da palavra) com mais poderes, estrutura e verba mas que parecem simplesmente ignorar esta nova realidade da bicicleta na cidade.




Só 5 Km
Experimente ir de bicicleta!

domingo, 23 de abril de 2017

A Ciclomobilidade em Niterói foi Destaque na Imprensa

Por Sérgio Franco




A importância da bicicleta como opção de mobilidade urbana na cidade de Niterói vem crescendo, mesmo com a Prefeitura de Niterói não estando acompanhando as demandas e o constante crescimento do número de ciclistas na cidade.

Prova disso é o número de matérias que Niterói teve nesta última semana tratando de mobilidade por bicicleta.

No dia 23 de Março o assunto foi a ausência das placas educativas que foram doadas ao custo de R$ 2000,00 através de um projeto da Faculdade de Empreendedorismo da UFF a matéria foi publicada no O Globo e pode ser vista Aqui, segundo a matéria o presidente da NitTrans prometeu que as placas seriam instaladas até "a próxima semana", contudo, a "próxima semana" passou e nenhuma das placas doadas foram instaladas (1 mês após a publicação da matéria e nada).

Agora, dia 22 de Abril novamente a a ciclomobilidade esta em destaque.

Na matéria vinculada no O GLOBO, que pode ser lida Aqui, o destaque foi o incrível aumento no número de ciclistas que foi constatado pelo Mobilidade Niterói com ajuda dos estagiários do Niterói de Bicicleta, Filipe Simões, Mariana Barcellos e Esteban Sanchez.


Aumento Contínuo 

Começamos com 63,5 ciclos/hora e hoje contamos 174,5 ciclos/hora. Saímos de uma média de 93,9 ciclos/hora no ano de 2015 para 160,9 ciclos/hora de média em 2017 (até o momento).

Não conseguimos vincular o aumento do número de ciclistas ao bicicletário, pois o mesmo só foi inaugurado no dia 27 de março e já tínhamos contabilizados aumentos expressivos em janeiro e fevereiro, com 101,5 e 207,5 ciclos por hora respectivamente.


Comparação 


A matéria ainda destaca a importância da Av. Marquês de Paraná para a ciclomobilidade, porém até hoje nenhuma melhoria na segurança foi implementada, fosse sinalização, diminuição da velocidade, implementação de ciclo rota. Apenas uns cones, hoje piada entre os ciclistas, que não oferecem nenhuma proteção, e pelo contrário, até aumentam o perigo, já que ficam encostados no meio fio.

A matéria ainda repercutiu nacionalmente através da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).

Também no dia 22 de abril o jornal O Fluminense também deu destaque para a ciclomobilidade (matéria Aqui). A manchete destaca a sinalização que deverá ser implantada, contudo, os ciclistas da cidade sabem que estas já deveriam ter sido instaladas.

A matéria lembra novamente da placas doadas pelo projeto de mobilidade urbana desenvolvido pelos alunos Mateus Marques e Yago Caetano, da Faculdade de Empreendedorismo da UFF. Novamente lembrando e cobrando que as 8 placas educativas que tanto fazem falta para orientar os motoristas sobre as prioridades foram entregues à NitTrans em dezembro e até o momento (23/04/2017) não instaladas.

As placas já deveriam ter sido colocadas nos cruzamentos da Avenida Roberto Silveira com as ruas Sete de Setembro,  Domingues de Sá, Pereira da Silva e Presidente Backer, além dos cruzamentos na Av. Amaral Peixoto.


Locais de instalação das placas

A matéria também destaca o grande crescimento no uso da bicicleta como meio de transporte que que vem ocorrendo na cidade.

O Mobilidade Niterói esclarece que, como a verba era limitada, os locais escolhidos para por a sinalização foram aqueles que já possuíam alguma estrutura cicloviária e com grande número de ciclistas. O projeto original previa mais placas, infelizmente o projeto não conseguiu verba para todas.

Também foi levado em consideração o Mapa de Acidentes e Incidentes Com Ciclistas em Niterói (AQUI)



Agora, por que este salto no uso da bicicleta? 

Bem, primeiro, quanto mais pessoas adotam a bicicleta como meio de transporte, mais pessoas tomam coragem e se animam em também adotar a bicicleta para se locomover pela cidade. 

Outro ponto importante, as distâncias que são percorridas em Niterói são curtas, 5 km a partir do centro da cidade praticamente cobre toda região de Niterói (excetuando a região oceânica). 

Iniciativas como o Bike Anjo Niterói (que ensina crianças e adultos a andarem de bicicleta) e Ciclistas de Niterói, grupo de cicloturismo e atletas amadores da cidade, acabam por trazer novos ciclistas para o dia a dia da cidade.

Grupos de ativismos como o Pedal Sonoro, que além das atividades lúdicas quinzenais como os pedais com musica pela cidade, atividade esta que também acaba por fazer seus participantes a experimentarem a bicicleta como meio de transporte, e também promovendo atividades com a cicloexperiência e bicicleta nas eleições, estas trazendo esclarecimento a população do quão é importante o uso da bicicleta para a todos (não só ciclistas) e para toda a cidade.

Da mesma forma, pequenos avanços, tais como as implementações de ciclovias (mesmo muito precárias como a da Rua São Lourenço), ciclofaixas (mesmo as mais desrespeitadas como as do circuito universitário), e bicicletários, acabam por trazer um pouco mais de segurança aos ciclistas, e animam aos menos experientes a também a adotarem a bicicleta como meio de transporte. 

A nova dinâmica de mobilidade, no centro do Rio de Janeiro, com o Porto Maravilha e o VLT saindo da Praça XV também podem der sido influências para o aumento no número de bicicletas na cidade. No caso do Porto Maravilha, o caminho para os ciclistas se tornou mais tranquilo e seguro para quem quer se deslocar até o Santos Dumont ou até a Rodoviária Novo Rio. Já o VLT Praça XV da a opção, aos ciclistas que assim desejarem, de deixarem suas bicicletas no centro de Niterói, pegarem as barcas, e se descolarem até a Saara com conforto. Mas estas são apenas especulações que ainda serão objeto de estudo e pesquisa.

Mas até mesmo as pesquisas realizadas pelo Mobilidade Niterói, trazem informação e dados para que novos ciclistas se sintam mais seguros em usar a bicicleta como meio de transporte, além de fornecer elementos para o poder público usar para a implementação de estruturas cicloviárias e até mesmo ser cobrado pelos ciclistas e potências ciclistas para que novas e melhores estruturas sejam construídas.

Vale sempre lembrar.
SÃO SÓ 5 KM
EXPERIMENTE IR DE BICICLETA







domingo, 16 de abril de 2017

Cadê as placas?

Por Sérgio Franco



Desde Dezembro de 2016 estas placas foram entregues à NitTrans com a promessa de serem instaladas, contudo estamos em Abril de 2017, e perguntamos, você viu algumas dessas placas?


Locais propostos para instalação das placas

O mapa acima mostra os locais para os quais as mesmas foram planejadas ou seja, para serem colocadas nas áreas onde já existem ciclovias e destinadas aos cruzamentos com mais conflitos, onde a preferência do ciclista não é respeitada.

O projeto em teve inicio em Maio de 2016 e era parte de um concurso promovido pela Faculdade de Empreendedorismo da UFF que tinha como objetivo o implemento real de ações na cidade.

Os alunos Mateus Marques e Yago Caetano escolheram a Mobilidade Educativa. 


Os alunos analisaram o índice de acidentes nas ciclorrotas/ciclovias do Centro de Niterói e Icaraí, obtendo dados mapeados e propuseram a implementação de placas educativas nestas regiões para que se alcance um melhor entendimento das leis de trânsito nas vias selecionadas



O projeto visava a melhorar a conscientização dos motoristas.

A idéia não só foi elaborada com o intuito de diminuir o índice de acidentes
envolvendo ciclistas, mas também de aumentar a educação no trânsito.

Apesar do projeto não ter alcançado todos os locais e tipos de placas que inicialmente fora planejado, conseguiram ganhar verba para a instalação de 8 placas, sendo 7 chamando a atenção para a preferência nos cruzamentos e 1 chamando a atenção dos motoristas para o inicio da ciclovia.

Todo projeto foi acompanhado desde o início pelo Mobilidade Niterói e com ciência da NitTrans que  sempre, até o presente momento, concordou com o proposto.

Apesar de terem conseguido verba, comprado as placas e os  materiais solicitados, e terem tido a promessa da NitTrans que a mesma instalaria as mesmas, até o momento, 16/04/2017, nenhuma das placas que já se encontram em poder da NitTrans foram instaladas.

A desculpa dada pela NitTrans é de que não possuem os fixadores adequados, pequenas peças que pelo jeito estão impedindo que a tão esperada sinalização seja implementada.

Por quanto tempo mais os ciclistas terão que esperar por uma simples, mas importante, sinalização?

Matéria sobre as mesmas já foi mencionada no Globo (Aqui)





sábado, 14 de janeiro de 2017

I Encontro Para o Desenvolvimento do Cicloturismo - A impressão dos palestrantes sobre a ciclomobilidade em Niterói

Por Sérgio Franco

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Durante o I Encontro Para o Desenvolvimento do Cicloturismo o Mobilidade Niterói entrevistou alguns dos palestrantes convidados.

Apesar do tema do congresso ter sido o cicloturismo urbano na maioria das apresentações foi feito um link direto entre o desenvolvimento do cicloturismo e a ciclomobilidade, afinal, uma cidade que não é amigável as bicicletas não é convidativa para os cicloturistas. Mas temos que entender como cicloturista não necessariamente o que se define como ciclista, mas também aquele turista que tendo oportunidade prefere usar a bicicleta para fazer o passeio.

E são muitos os turistas, nacionais ou estrangeiros, que deixam de vir a Niterói só por causa deste detalhe e os poucos que veem se restringem ao MAC.

Vale lembrar que não existe nenhum impedimento para o turista pegar uma bicicleta do "itaú" e vir para Niterói.



Os palestrantes entrevistados, todos com grande experiência na ciclomobilidade e cicloturismo, nos deram suas impressões sobre a ciclomobilidade em Niterói e puderam dar esta opinião pois nos dois dias de congresso usaram as bicicletas para se locomoverem e pedalaram além do óbvio, Icaraí, Boa Viagem, Centro, pedalaram também por vias como a Rua Mariz e Barros, ciclovia da Av. Roberto Silveira, ciclovia da Av. Amaral Peixoto e logicamente acabaram passando pela famosa e preocupante Av. Marquês de Paraná, que aliás foi o alvo de muitas críticas de todos.

Infelizmente não conseguimos entrevistar todos os palestrantes, temos certeza que todos teriam muito para acrescentar com suas experiências.

Os entrevistados foram:

André Geraldo Soares


Bacharel e Licenciado em Filosofia, Especialista em Educação Ambiental, Mestre em Sociologia Política. Educador social, educador ambiental, consultor em mobilidade ciclística, professor e pesquisador. Ex membro do Conselho Municipal de Transportes de Florianópolis, Coordenador do Departamento de Mobilidade da ACBC – Associação de Ciclismo de Balneário Camboriú e Camboriú, Diretor Presidente da UCB – União de Ciclistas do Brasil.

Cristóbal Peña


Ciclista e empreendedor. Formado em Administração em Ecoturismo pela Universidad Nacional Andrés Bello e em Engenharia de Execução em Gestão Industrial pela Universidad Federico Santa Maria. No ano de 2014 dá início à agência de turismo receptivo BellaBike Tours, em Santiago do Chile, na qual trabalha como diretor, organizando visitas guiadas por Santiago e arredores. Sua vida profissional está 100% ligada ao turismo e ao ecoturismo, tendo participado como consultor em diferentes projetos relacionados ao planejamento turístico de diferentes regiões do Chile.

Gustavo Vinícius Santos de Carvalho


Fundador e Diretor da KuritBike desde 2010 atualmente é também Presidente do Núcleo de Turismo Receptivo de Curitiba, conselheiro do Conselho Municipal de Turismo de Curitiba e consultor da Instância de Governança Regional da região de Maringá a RETUR. Em 2015 recebeu, através do trabalho da KuritBike o prêmio de Melhor Empreendimento do Brasil no Fomento ao Uso da Bicicleta.

Marcelo Iha


Ciclista urbano há mais de uma década e gosta de pedalar em subidas. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, bacharel e licenciado em Geografia pela USP, trabalha atualmente na Comunicação da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa de turismo e eventos da Prefeitura de São Paulo), onde participou do projeto SP de Bike. Teve experiência profissional em veículos de imprensa nas áreas de Cultura (Música), Turismo e Meio Ambiente, além de organizações do Terceiro Setor que atuam em Proteção Animal, Educação e Direitos Humanos.

Rodrigo Telles


Engenheiro pela POLI-USP, Guia de Turismo Embratur e Educador Ambiental, é Fundador e atualmente Diretor do Clube de Cicloturismo do Brasil, criado em 2001. Há 15 anos trabalha pela divulgação e pela difusão do cicloturismo. Participou da iniciativa e do trabalho técnico para a elaboração dos primeiros circuitos oficiais de cicloturismo no país. Presta assessoria para implementação de rotas de cicloturismo rurais e urbanas. Participou da elaboração das normas técnicas ABNT do setor de cicloturismo. É organizador do Encontro Nacional de Cicloturismo e de outros eventos como o Velotour que visam incentivar iniciantes a ganhar autonomia para pedalar. É apaixonado por fotografia, viagens e montanhas.

Rosaly Almeida


Psicóloga (UCP). Cursando Pós Graduação em Gestão da Mobilidade Urbana (IBGM). Atuação na criação e gerencia do Programa Pedala PE de jun/2012 a abril/2016. Responsável pela elaboração e gestão de diversos projetos, entre eles: bicicleta pública compartilhada, Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife, bicicleta para Fernando de Noronha, Circuito de Cicloturismo do Agreste, infraestrutura cicloviária do trecho Marco Zero a Fabrica do Tacaruna, Bike na Escola, circuito de bicicleta nas comunidades, Programa Pedala Servidor, capacitação para motoristas de ônibus da Região Metropolitana do Recife, Oficina de Mobilidade por Bicicleta para os Diretores das Autoescolas de Pernambuco, Capacitação dos Instrutores das Autoescolas de Pernambuco, bicicleta estática no pátio da prova prática do Detran/PE, 1º Curso para Formação de Mecânico de Bicicleta de Pernambuco.


O vídeo da entrevista pode ser acessado AQUI.

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SÃO SÓ 5 KM

SE TODOS QUE PERCORREM ESTA DISTÂNCIA ESCOLHESSEM A BICICLETA
QUEM TEM QUE USAR O CARRO TERIA UMA MELHOR FLUIDEZ NO TRÂNSITO






sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Dezembro de 2016 - Fechamos com novo recorde!

Por Sérgio Franco


139,5 ciclos por hora! A maior contagem que tivemos ao longo desses 2 anos de monitoramento da ciclovia da Av. Amaral Peixoto! Um aumento impressionante quando lembramos que o único aumento da malha cicloviária foi a implantação da ciclofaixa, no dia 31 de março na Rua Miguel Couto (73 ciclos/hora) e em novembro tivemos a implementação da ciclovia segregada na Rua São Lourenço, esta com um fluxo de ciclo de 159,5 ciclos por hora, antes mesmo da ciclovia.
Relatório completo AQUI

Estas novas estruturas podem ter ajudado? Podem, mas mesmo sem elas acreditamos que ainda constataríamos um crescimento no número de usuários de bicicletas. 

Mas por que dizemos isto? Só acompanharmos os gráficos!

Ciclos por hora

O crescimento tem sido constante. Em todos os meses de 2016 quando comparados com os meses correspondentes de 2015 verificamos, sempre, um número maior de ciclos. E se a linha de tendência se mantiver, e acreditamos que vai, os números vão continuar crescendo.

Já em dezembro de 2016, ao realizarmos as contagens automáticas, já tínhamos tido um crescimento de 42,29% quando  comparamos com as contagens automáticas de dezembro de 2015.

A média anual (média de todas as contagens do ano) do fluxo de ciclos da ciclovia da Av. Amaral Peixoto subiu de 93,9 ciclos/hora em 2015 para 114,5 ciclos por hora em 2016.

Média Anual
Niterói já vem mostrando que os números de ciclistas na cidade expressivo e tem superado, em muitas localidades, os números do Rio de Janeiro, uma cidade com população de 6.320.000 habitantes contra os 497.000 habitantes de Niterói, ou seja, um número 6 vezes maior. Os números das contagens podem ser vistos abaixo e notamos que praticamente só são inferiores aos da ciclovia da orla de Copacabana.


O apoio da prefeitura de Niterói à ciclomobilidade é mínimo, falta estrutura, que não acompanha o crescimento da demanda, e o pior, se tivéssemos uma estrutura adequada o número de pessoas que estariam usando a bicicleta como meio de transporte seria, com certeza, bem maior. 

Ainda sofremos com a falta de fiscalização e diariamente ciclistas são confrontados por motoristas e motociclistas, além da conservação precária, senão inexistente, das ciclovias. Como exemplo, a ciclovia mais importante da cidade não tem um único segregador reposto a mais de 1 ano.

Vale lembrar que tivemos crescimento no número de ciclos em todas as ciclovias da cidade, mesmo com o grande gargalo que temos que é a Av. Marquês de Paraná, onde contamos, em agosto de 2016, 280,5 ciclos/hora!

Nem mesmo a velocidade da via foi revista, hoje regulamentada em até 60 km/h, apesar de hoje ela estar 82% do tempo com velocidades de menos de 30 km/h.

Infelizmente, acreditamos que neste ponto, a administração da cidade não pretende mais fazer nenhuma intervenção. Por que dizemos isto? A administração da NitTrans e Secretaria de Urbanismo e Mobilidade continuam sendo geridos pelas mesmas pessoas (O Fluminense), portanto, a filosofia se manterá a mesma, e como sabemos, não são à favor da ciclomobilidade. Não encaram a bicicleta como meio de transporte e não entendem que, em uma cidade como Niterói (com curtas distâncias e relevo favorável), estimular o uso da bicicleta é diminuir o número de carros nas ruas e consequentemente melhorar a fluidez do trânsito.

O fato é que nós, pessoas que adotamos as bicicletas como principal meio de transporte, é que temos feito a diferença. Somos nós que estamos tornando a cidade mais humana, nós é que estamos melhorando a fluidez do trânsito sendo um carro a menos na cidade. Só lembrarmos que em vez de 280 ciclos por hora poderíamos ser mais 280 carros por hora, já imaginou?


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