sábado, 30 de julho de 2016

Julho de 2016 - Mais Bicicletas e Mais Mulheres!

Por Sérgio Franco



Foram 126 ciclos por hora, um número impressionante para uma cidade em que os ciclistas sofrem com a falta de estrutura cicloviária em pontos chaves até chegar neste trecho que escolhemos para ser o o nosso termômetro do uso da bicicleta como meio de transporte.
126 ciclos/hora
Para chegarem neste trecho os ciclistas que saem da Zona Norte ou Zona Sul tem que pedalar pela Av. Marquês de Paraná (Em breve faremos uma nova contagem na Av. Marquês de Paraná), uma via que tem velocidade regulamentada de 60 km/hora e que não possui ciclovia, mas mesmo assim o aumento tem sido constante.

No ano de 2015 a maior contagem tinha sido de 115,5 ciclos/hora, mas neste ano já tínhamos registrado 114 ciclos/hora em Abril e atingimos 120,5 ciclos/hora em Junho e agora foram 126 ciclos/hora.

O aumento comparando Julho de 2015 com Julho de 2016 foi de 25,37%, e quando comparamos a média de ciclos dos 7 primeiros meses de 2015 com os 7 primeiros meses deste ano podemos ver um aumento de 24,16%.

2015 x 2016

Uma outra excelente surpresa foi a volta da participação das mulheres no uso da bicicleta para o patamar de 16%. O que é elevou a média dos últimos 12 meses para 13,77%, a maior participação tinha sido entre Março de 2015 e Março de 2016 com 13,92% de média.

Mulheres foram 16% dos ciclistas

Durante a contagem tivemos uma outra boa surpresa, flagramos motoristas respeitando a ciclovia. 3 motoristas não bloquearam a ciclovia enquanto aguardavam espaço para prosseguir. Ainda é pouco diante de uma quantidade enorme de motoristas que não fazem isto, mas pode ser um sinal de que algo esta mudando.

Motoristas respeitando a ciclovia
Quanto mais pessoas aderirem ao uso das bicicletas, menos será a quantidade de carros na rua e consequentemente melhor será a fluidez do trânsito para todos.


Acessar o relatório completo AQUI



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SÃO SÓ 5 KM
Menos de 30 minutos
Experimente ir de bicicleta

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Sinalização das Ciclovias - Alunos da UFF elaboram projeto para sinalizar ciclovias

Por Sérgio Franco




Um projeto da Faculdade de Empreendedorismo da UFF pretende instalar 19 placas de sinalização nas ciclovias da cidade (Matéria - O Globo)

Sendo bem sucedido, estas placas serão uma importante colaboração para a melhoria da segurança dos ciclistas na cidade, já que, até hoje, as ciclovias não estão devidamente sinalizadas.

A sinalização das ciclovias pretende basicamente orientar os motoristas de como devem proceder nas situações de maior conflito. Muitos não sabem que, por exemplo, que na convergência a prioridade é do ciclista, ou seja, ao sair de uma via para entrar na transversal o motorista deve esperar a passagem da bicicleta. Este conflito é muito comum nas transversais da Av. Roberto Silveira com as Ruas Pereira da Silva e Domingues de Sá, principalmente no horário da faixa reversível.

Da mesma forma muitos desconhecem que, para efetuar o embarque e desembarque o motorista pode e deve parar ao lado da ciclovia e não sobre a mesma.

A instalação das placas além de orientar legitimarão a bicicleta como meio de transporte alem de aumentar a segurança, e isto só tende a incentivar o aumento de novos ciclistas na cidade, o que sem dúvida, melhora a mobilidade pois diminui o número de carros na rua.

Aliás o crescimento das bicicletas na cidade já é uma realidade:


Crescimento 

Os alunos Mateus Marques e Yago Caetano, que estão a frente do projeto, já venceram uma primeira etapa e receberam R$ 2.000,00 para a implantação, contudo este valor não cobre as 19 placas pretendidas. Para complementar este valor estão agora buscando parceria com empresas para conseguirem atingir a meta de R$ 5.000,00 que, a princípio, é o suficiente para que consigam instalar toda a sinalização planejada.

Os alunos deixaram um mail para contato para aqueles que estejam interessados em ajudar a financiar este projeto que é de grande importância para os ciclistas e para toda a mobilidade de cidade:

mail para contato: mob.educativa@gmail.com

No vídeo abaixo podemos notar a dificuldade que é para o ciclista ter a preferencial respeitada.


Mobilidade Niterói ajudou orientando quanto as principais placas a serem instaladas e os principais pontos a serem cobertos, levamos em consideração as diversas pesquisas, a existência de uma estrutura cicloviária e o Mapa de Incidentes e Acidentes.


São só 5 km
Experimente ir de bicicleta!

5 km 









sexta-feira, 1 de julho de 2016

Enquete de Junho - Resultado.




43% dos usuários só começaram a usar a bicicleta como transporte tem menos de 2 anos. As ciclovias ajudaram, sem dúvida, mas se pensarmos não houve um aumento das mesmas na cidade para justificar este crescimento. O que provavelmente fez a diferença foram os próprios ciclistas. Quanto mais pessoas começam a adotar a bicicleta para se locomover, mais pessoas se sentem incentivadas e confiantes para começarem a usar a bicicleta.


Entre 4 e 5 anos                                                                 2%
Entre 3 e 4 anos                                                                6%
Ainda não adotei por falta de ciclovias seguras                 8%
Entre 2 e 3 anos                                                               15%
Faz 1 ano                                                                               15%
Tem mais de 5 anos                                                               26%

Entre 1 e 2 anos                                                               28%


O resultado da enquete não chega a surpreender (talvez só surpreenda a Secretaria de Urbanismo e a NitTrans), pois para quem nos acompanha já sabe que todo mês, desde Janeiro de 2015, temos tido um crescimento constante no número de ciclos na cidade (Resultado da contagem de Junho AQUI).

8% dos que responderam a enquete ainda não usam as bicicletas por falta de ciclovias seguras, O Mobilidade Niterói é voltado para ciclistas, então podemos concluir que este número esta relacionado aos ciclistas, mas acreditamos que a demanda reprimida é bem maior, como já constatamos na Pesquisa Demanda Reprimida e Percepções Do Uso da Bicicleta e no Relatório Preliminar Sobre As Bicicletas Na Cidade De Niterói .



Depoimentos:


  • Uso a bicicleta para deslocamento ao trabalho a um ano e seis meses. Sempre andei de bicicleta, mesmo quando usava carro. Ao longo do tempo percebi que o transporte publico é muito deficiente. Trabalho no centro do Rio, portanto optei pela bicicleta. Não me arrependo ao longo de um ano e seis meses, perdi 16quilos, respiro melhor, mesmo com chuva forte eu chego em casa mais rapido. Ando com poucos equipamentos
  • Mais rápido, econômico, melhor qualidade de vida, melhor deslocamento,etc
  • Passei a chegar no horario no trabalho chegar mais em casa conheci toda a orla do rio e alagoa em niteroi a fortaleza de santa cruz agora estou esperando o túnel charitas para piratininga vai ser o máximo.
  • Foi a melhor coisa que fiz. Mesmo dividindo espaco com carros, é para mim o melhor meio de tranporte numa cidade como Niteroi e Rio de janeiro. As distancias sao relativamente pequenas, o relevo ajuda e o clima é perfeito. Obs sou de Curitiba
  • Melhor coisa que eu fiz.
  • Embora eu tenha experiência com bicicletas há muito, já tendo inclusive uma oficina de manutenção quando jovem, em Pavuna (RJ), adotei a bike como meio de transporte por conta principalmente da facilidade entre a minha residência e a minha empresa, rota servida pelas ciclovias de Niterói.
  • Adotei, pois a bicicleta é o meio de transporte mais eficiente que conheço!
  • É prático, rápido, barato, me exercita e chego de bom humor no trabalho. O que mais posso querer?
  • Economizo tempo e dinheiro!
  • Mudou minha vida. Melhor meio de transporte do mundo. Combina com tudo. O futuro está na combinação da bicicleta com outros ramais. Menos Carros, Mais Bicicletas, Mais transporte coletivo!
  • Adotei mais como uma forma de me exercitar nos finais de semanas e feriados, mais acontece que andar de bike em Niterói ta ficando muito difícil e perigoso, pois ninguém respeita os ciclistas e os órgãos públicos ficam só na promessa de criar cclovias que nos dê segurança para podermos pedalar tranquilos.
  • Mais rapido pratico e não presciso gastar muito como um transporte ruim !
  • Mais barato, mais rápido, mais eficiente, mais sustentável !
  • Bicicleta e o mais rapido meio de transporte.
  • Precisava economizar dinheiro e o gasto com a passagem - devido ao valor absurdo - seria um boa redução. Hoje, além de dinheiro, economizo tempo e ganho saúde. Porém sinto muito medo, devido a falta de ciclovias e desrespeito dos motoristas.
  • Adotei a bicicleta como meio de transporte porque é mais barato, so tenho despesas com a manutenção dela mesmo, não preciso pagar estacionamento (até agora não paguei), é mais rápido em trechos curtos de até 5km, é mais ecológica porque não polui o ambiente e também é um exercício físico.
  • Adotei porque estava sem condições de continuar pagando transporte público
  • Adotei a 1 mês, tenho ido trabalhar no centro de bike. Moro na Noronha torrezao, não tem ciclovia e os carros não respeitam muito. Acabo precisando andar também pelas calçadas
  • Adotei a bicicleta como meio de transporte em Janeiro deste ano. Não quero outra vida!
  • Adotei a magrela após vender minha moto (usada por 20 anos ). Atualmente uns 20 anos de BIKE! E super feliz...
  • Maior mobilidade em "curtas" distâncias.
  • é leve e feliz
  • Praticidade e regularidade nos horários
  • porque é mais rápido, mais econômico, mais saudável e, de quebra, fiz muitos novos amigos
  • Qualidade de vida, exercícios físicos, econômico, rapidez, etc.
  • Porque é saudável, sustentável e econômico. Simples assim !!!!
  • ainda não adotei por medo do transito...não há um circuito completo em Niterói...é preciso trafegar por vias inseguras para chegar até uma ciclovia...mas já melhorou muito...procuro pedalar em dias com baixo fluxo de veículos...sábado, domingo e feriados...mas a minha intenção é adotar esta prática para trabalhar.
  • Adotei inicialmente para incluir algum exercício em minha rotina. Agora acho que já é vicio.

A enquete de JULHO já esta disponível e pode ser acessada AQUI. Este mês queremos saber a distância que habitualmente você percorre quando usa a bicicleta como meio de transporte.

Enquete de JULHO AQUI


São só 5 km
Aproveite a distância!

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Junho de 2016 - Novo Recorde - 120,5 Ciclos/Hora

Por Sérgio Franco

120,5 Ciclos/Hora

Constante crescimento do uso da bicicleta é o que o Mobilidade Niterói tem identificado ao longo de mais de 1 ano de acompanhamento mensal do uso da bicicleta na cidade.

Um crescimento impressionante, um aumento de 35,63% se comparamos com Junho de 2015! Naquele Junho foram contados 89,5 ciclos por hora, neste Junho contamos 120,5 ciclos por hora! A maior contagem desde Janeiro de 2015. Até então a maior contagem tinha ocorrido em Outubro de 2015 com 115,5 ciclos por hora.

Pode-se especular que é um mês a parte, mas não, pois a linha de tendência só mostra o crescimento do uso dos ciclos como meio de transporte. Como podemos ver no gráfico abaixo que demonstra a comparação da média dos últimos 12 meses no uso dos transportes ativos e da bicicleta:

Gráfico das médias 

Os números saíram de 93,8 ciclos por hora de média para 103,42 ciclos por hora.

Da mesma forma quando comparamos apenas as médias dos primeiros 6 meses de 2015 com os primeiros 6 meses de 2016 constatamos um aumento considerável de 83,08 ciclos/hora para 103,16 ciclos/hora, um aumento de 24,16%.

2015 x 2016
Portanto, não importa a fórmula usada para fazer o acompanhamento, seja qual for, em todas, constatamos aumento no uso da bicicleta como meio de transporte.

Apesar da comemoração vamos ficar atentos para fazer o diagnóstico dos motivos da diminuição da participação das mulheres neste aumento do número de uso de ciclos.

Mulheres médias dos 12 meses

Temos que analisar se esta queda é em relação aos números relativos quando comparamos com o número total de usuários da bicicleta ou se também esta queda esta ocorrendo nos número absolutos.

De qualquer forma este crescimento surpreende pois não vem acompanhado de nenhum avanço nas infraestruturas cicloviárias nas áreas que poderiam influenciar o crescimento no ponto de estudo, ou seja, Av. Marquês de Paraná, seja na direção à Zona Norte ou na direção Zona Sul.

Corrigindo, surpreende em termos, a verdade é que Niterói é uma cidade onde a bicicleta é a melhor opção para o deslocamento dos ciclistas pois suas distâncias são curtas e um raio de 5 km, que é uma distância confortável para qualquer nível de ciclista, cobre quase toda a cidade.

5 km

Infelizmente este não é o entendimento da Secretaria de Urbanismo e Mobilidade de Niterói e nem mesmo da NitTrans, órgãos responsáveis para autorizar qualquer intervenção nas vias de Niterói.

A NitTrans entende que melhorar o trânsito é aumentar a fluidez do trânsito e "ponto", não compreendendo que melhorar o a fluidez é também criar meios para que mais pessoas possam adotar a bicicleta como meio de transporte.

Da mesma forma a Secretaria de Urbanismo, em todas as suas obras, estão ignorando por completo a implementação das ciclovias, algumas já até pensadas e planejadas pelo Niterói de Bicicleta. Exemplo disto é o que vem ocorrendo com as obras da Região Oceânica.

Flagramos também a tranquilidade com que um veículo trafega na ciclovia mesmo ao lado da viatura da NitTrans.

Viatura da NitTrans ao lado.

O relatório completo pode ser acessado AQUI!


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Ciclovia Amaral Peixoto - Contagem Maio de 2016

Por Sérgio Franco




Difícil mudar a notícia ou a manchete quando, todo mês, constatamos os mesmos resultados, aumento de ciclistas!

O que mais impressiona é que esta foi feita na véspera do feriado. Mesmo assim os números estão aí, de 92,5 ciclos por hora em Maio de 2015 para 105 ciclos por hora em Maio de 2016, 13,51% de aumento se comparados os dois meses!



Ainda podemos fazer uma outra comparação. Podemos comparar os primeiros 5 meses de 2015 com os primeiros 5 meses de 2016 e temos uma outra surpresa, ou seja, 21,88% de aumento. 



Segundo matéria do O Fluminense, o bicicletário das barcas ficará pronto em 3 meses (matéria aqui). Ficando pronto, acreditamos que o crescimento do uso das bicicletas poderá ter um pequeno salto, mesmo ainda sem termos prazo para a solução de um dos principais impedimentos para que novas pessoas passem a usar a bicicleta como meio de transporte, ou seja, a ciclovia na Av. Marquês de Paraná, o que é muito triste e sabemos que a resistência vem justamente dos dois principais órgãos da cidade, NitTrans e Secretaria de Urbanismo e Mobilidade, este último não planejou nem implantou um único trecho nas obras da Transoceância. Parece que não estão atentos para o que acontece na cidade nem o que acontece nas cidades de todo o mundo.

13,5%


Bem, podemos ser ignorados pela NitTrans e pela Secretaria de Urbanismo e Mobilidade, mas continuamos crescendo. O número de mulheres utilizando a bicicleta aumentou de 11,25% para 13,5% quando comparamos as médias dos primeiros 5 meses de 2015 com os primeiros 5 meses de 2016.




Relatório Completo AQUI

O fato é que temos que comemorar, e mesmo não contando com a ajuda de todos os que seriam responsáveis por tornar a cidade melhor, nada tem impedido o número de usuários de bicicleta (e outros meios ativos como o skate)  a crescer. 

Os ciclistas estão aí, se multiplicando, todo dia um rosto novo, todo dia alguém pedindo uma dica, todo dia alguém deixando o carro em casa e melhorando um pouquinho o "fluidez do trânsito", para aqueles que são obrigados a usar os carros.

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Só 5 km
Experimente a bicicleta!
E ajude a melhorar a fluidez 
do trânsito para todos!





quarta-feira, 1 de junho de 2016

Resultado da enquete de Maio: Empresas de Ônibus.

Por Sérgio Franco



Estamos com o resultado da enquete de Maio e segundo os ciclistas a empresa em que os motoristas mais desrespeitam os ciclistas é a Viação 1001, com 18% das reclamações seguida pela Viação Pendotiba com 14%.

A empresa em que houve menos reclamações foi a Expresso Garcia e Barreto com 4% de reclamações pelos ciclistas.

Vamos encaminhar os resultados para a Setrerj, contudo os mesmos não são conclusivos pois o número de respostas foram pequenas.

Auto Viação 1001                                             18%
Viação PENDOTIBA                                         14%
Auto Lotação INGÁ                                            9%
SANTO ANTÔNIO Transportes                         9%
Todas                                                                    9%
Viação FORTALEZA                                             9%
Viação Nossa Senhora do AMPARO                9%
Expresso MIRAMAR                                           5%
Onibus uff                                                            5%
Viação ARAÇATUBA                                           5%
Expresso BARRETO                                           4%

Expresso GARCIA                                              4%

A enquete de Junho e é sobre bicicleta como meio de transporte e você pode participar dela AQUI!


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5 km?
Experimente ir de bicicleta

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Visitamos o Bicicletário da SuperVia

Por Sérgio Franco


No último dia 19 de Maio, uma quarta feira chuvosa, acompanhamos a equipe do Niterói de Bicicleta em uma visita ao bicicletário da SuperVia em Bangu.

Fomos recebidos pelo representante da Supervia, Pedro Paulo de Souza, onde depois de uma breve apresentação nos dirigimos até a estação Central do Brasil e pegamos o trem das 11:09 horas me direção à Bangu e chegamos às 11:52.

Uma observação importante, os bicicletários foram pensados para atender a população que se encontra dentro do raio de 5 km das estações. Quem acompanha o Mobilidade Niterói já sabe desta distância mágica é adequada para qualquer pessoa, não importando a profissão.
Raio de 5 km
O bicicletário de Bangu é o que possui maior utilização e não só por parte dos usuários dos trens da SuperVia mas também é usado por aqueles que vão nas imediações que possui intenso comércio.

O Pedro Paulo acredita que se a infraestrutura cicloviária fosse de melhor qualidade, com ciclovias adequadas e seguras o número de usuários seria bem maior e a intermodalidade favorecida.
Ciclovia na calçada, poste e ponto de ônibus
Atualmente o bicicletário tem capacidade para 450 bicicletas, contudo somente 10 são vagas horizontais:
450 vagas
Mas existe uma observação quanto estas 10 vagas horizontais. Elas são vagas preferenciais para deficientes, com isto vemos que a SuperVia pensou um pouco mais adiante. Sim, existem pessoas com necessidades especiais (com vários tipos de deficiências) que usam bicicletas para se locomover.
Vagas Especiais
O bicicletário possui 2 sistemas de pagamento, dinheiro ou através do bilhete único, este último na verdade é usado para pagar a passagem no trem da SuperVia, já que o bicicletário é gratuito para os passageiros dos trens. 

Contudo, segundo o Pedro Paulo (e estas informações terão que ser confirmadas), nos disse que o Bilhete Único poderia ser cadastrado no sistema para pagamento somente do bicicletário.

O valor é de R$ 1,00 a diária e o horário de funcionamento do mesmo acompanha o horário de funcionamento da estação de Bangu. 

Como sistema de segurança usa-se as tags, pequenos lacres com código de barras, e os usuários cadastrados podem cadastrar mais de uma bicicleta e uma bicicleta também pode ter mais de um usuário.
Tag
Bicicletas que ficam "abandonadas" por mais de 5 dias são retiradas e doadas, contudo, segundo a SuperVia, enquanto tiver espaço no bicicletário eles não removem as bicicletas.

Ainda possui bebedouro e um pequeno espaço para reparos e compressor de ar.

Tivemos a oportunidade de conversar com alguns usuários e todos elogiaram e gostam muito do bicicletário.

Notamos no entorno, que, apesar da pouca infraestrutura cicloviária o uso das bicicleta em Bangu é grande. Vimos diversos paraciclos próximos ao bicicletário da SuperVia.

O bicicletário das Barcas prevê 424 vagas, sendo que 136 horizontais e 288 verticais, a matéria pode ser vista AQUI!

Perguntamos a Isabela Ledo, coordenadora do Programa Niterói de Bicicleta, quais foram as impressões dela sobre o bicicletário.

    O que você achou da estrutura física do bicicletário da Super Via?

Acho que a estrutura atende ao propósito maior do bicicletário que é guardar com segurança as bicicletas dos seus usuários. Acho também positivo que a Super Via tenha implantado estes equipamentos em áreas antes subutilizadas da ferrovia, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do espaço urbano ao redor. A arquitetura do bicicletário é bastante simples e funcional, o que significa menores gastos na sua execução. Acho isto um outro ponto positivo do projeto.


    E sobre o sistema de controle (com tags) de entrada e saída das bicicletas?

Os administradores do bicicletário não relataram qualquer dificuldade em relação ao sistema implantado. Acredito que quanto mais simples for o sistema de controle, mais atrativo o bicicletário será para a população. Criaremos em breve um grupo focal de trabalho, com ciclistas e não ciclistas, para avaliarmos juntos qual seria o modelo ideal para o nosso bicicletário em Niterói.



    Dos dois sistemas de pagamento apresentados, qual a principio você acha que seria mais adequado para o bicicletário das Barcas? 

    Acho que o sistema de combinação com o Bilhete Único sem custo adicional para o usuário do bicicletário é uma ótima opção pois incentiva a intermodalidade com o transportes públicos de massa como as barcas e os ônibus. Mas este não pode ser o único sistema. Não queremos obviamente limitar o uso somente a estes usuários.

    O que mais chamou sua atenção no bicicletário da Super Via?

    Acho a iniciativa em si, ou seja, a disponibilização deste equipamento, um grande avanço e uma grande contribuição para a cidade. A gratuidade do serviço para os usuários da Super Via é também um grande diferencial.  


    Entre o bicicletário apresentado e o do futuro bicicletário das barcas, quais as semelhanças encontradas e quais as principais diferenças?

    O programa e os serviços oferecidos pelos dois bicicletários são muito similares. Isto porque ambos são localizados em pontos de intermodalidade. Por exemplo, assim como na Super Via, decidimos por não termos vestiários com chuveiros pois sabemos que as pessoas tendem a tomar banho em seu destino final, não no meio da sua viagem, como são ambos os casos. Acho que a grande diferença entre os dois bicicletários é que em Niterói não existe qualquer serviço similar sendo explorado no entorno do equipamento. Já na Super Via, existem vários bicicletários privados próximos aos bicicletários. Isso será um ponto positivo para nós, pois garantiremos uma taxa de ocupação maior. 


    Um dos problemas detectados pela própria Super Via é necessidade do usuário sair do bicicletário para depois se dirigir para a estação de trens, existe a possibilidade de evitarmos este problemas e os futuros usuários do bicicletário de Niterói poderem entrar direto na estação das Barcas sem a necessidade de sair do bicicletário para então depois se dirigir para as barcas?

    Temos que avaliar esta questão com a concessionária que explora o serviço das barcas. Ainda assim, como a localização do nosso bicicletário é bem próxima ao acesso do terminal aquaviário e como não há nenhum obstáculo como rampas e escadas a serem vencidos, acredito que este problema não será tão severo como é na Super Via.

    Já existe uma definição de quem irá operar o Bicicletário? Se existe, qual seria?

    Sim, quem irá operar o bicicletário de Niterói será a SUTEN (Superintendência de Terminais e Estacionamentos de Niterói), órgão responsável por fiscalizar os estacionamentos e os terminais rodoviários da cidade. 

    Por fim, já existe uma previsão para início e termino das obras?

O projeto já foi licitado e estamos aguardamento agora a ordem de início das obras que devem durar entre 3 e 4 meses. 


Só 5 km!
Aproveite esta distância
e use a bicicleta!